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Mostrando postagens de 2012

Livro sobre Inclusão de Surdos no Ensino Superior

No dia 19 de dezembro de 2012 será feito o lançamento do livro Inclusão no Ensino Superior: especificidades da prática docente com estudantes surdos. Esse livro é fruto do trabalho das professoras e pesquisadores Carla Beatris Valentini e Cláudia Alquati Bisol,  e tem o objetivo de ajudar os professores a conhecer um pouco do universo da inclusão, com ênfase na surdez e na deficiência auditiva. Trata-se de um livro breve, compacto, de fácil leitura. Oferece um suporte para que os docentes se sintam capazes de alavancar movimentos inclusivos em suas práticas educativas, produzindo reflexos concretos na vida acadêmica dos estudantes. Abaixo o convite virtual:

Você conhece o alfabeto manual, também conhecido como alfabeto datilológico?

Vídeo com trechos do texto "O alfabeto manual" do Projeto: Objeto de Aprendizagem Incluir coordenado pela Profa. Dra. Carla Beatris Valentini e a Profa. Dra. Cláudia Alquati Bisol.  Link do site Objeto de Aprendizagem Incluir: http://www.objetoincluir.com.br/

Como cooperar com os deficientes visuais em diferentes situações?

Criação e edição:  Glenda Lisa Stimamiglio, Marina Cardoso dos Reis Voz:  Glenda Lisa Stimamiglio Dicas de como a pessoa vidente pode cooperar com o deficiente visual em diferentes situações: Ao encontrar uma pessoa cega na rua, ofereça auxílio. Você pode ajudá-la a atravessar a rua ou a apanhar táxi ou ônibus, por exemplo. Na UCS, você pode ajudar na localização dos blocos, salas de aula, etc. Esteja certo de que a maioria lhe agradecerá o gesto. Descrição da imagem: Homem vidente (posicionado à esquerda da imagem) guia e auxília senhor de idade cego a descer dois degraus. O idoso faz uso da bengala com a mão esquerda e posiciona a mão direita no cotovelo esquerdo do vidente (o senhor está à direita da imagem). Balão indicando a fala do homem: “vamos descer uma escada”. Balão do senhor de idade cego: “ok”.  Em passagens estreitas, como em corredores, tome a frente e deixe-o segui-lo, sempre com a mão em seu cotovelo.   Nos ônibus e escadas basta pôr

As especificidades do Intérprete de Libras no Ensino Superior

No Brasil, desde meados da década de 1990, os surdos ingressavam no Ensino Superior. Porém, a Língua Brasileira de Sinais foi oficializada em 2002, através da lei nº 10.436 e, somente em 2005, através do decreto nº 5626 em seu art. 14, é que se tornou obrigatória a presença do intérprete em sala de aula. A gradativa presença dos surdos no universo acadêmico tem criado a necessidade e a oportunidade de expandir o vocabulário da Libras, pois em se tratando do ensino superior, surdos e intérpretes partilham da mesma dificuldade: como encontrar sinais na Libras que expressem os conceitos necessários para a compreensão e construção do conhecimento? Como a comunidade surda se articula para ampliar a Libras?  Uma das estratégias adotadas pela comunidade surda é a criação de dicionários específicos de cada área. São exemplos: o FESAI – Fórum de Estudos Surdos na área da Informática e o 1º Encontro Internacional de Libras das áreas de Química, Física, Matemática e Biologia. 

Você sabe a diferença entre deficientes auditivos e surdos?

Vídeo com trechos do texto "Surdez e Deficiência Auditiva - qual a diferença?" do Projeto: Objeto de Aprendizagem Incluir coordenado pela Profa. Dra. Carla Beatris Valentini e a Profa. Dra. Cláudia Alquati Bisol. Link do site Objeto de Aprendizagem Incluir: http://www.objetoincluir.com.br/

Ainda sobre o Dia Nacional do Surdo

...Convidamos você a assistir o programa Rede de Olhares do dia 26/09/2012. A UCS TV disponibilizou uma versão editada do Programa. Assista, aprenda sobre a Comunidade e Cultura Surda e sobre a Língua Brasileira de Sinais. Mergulhe neste mundo que celebra a diversidade na construção de uma sociedade para todos. Texto: Profª.Cláudia Bisol

Dia do Surdo: 26 de Setembro

      Dia 26 de setembro é comemorado o "Dia do Surdo", por isso o PIMA convidou os alunos para contar sobre sua experiência acadêmica.           Confiram o vídeo em Libras ou a transcriçã o abaixo: Vídeo1: Felipe Olá, tudo bem? Meu nome é Felipe e meu sinal é este*. Faço curso de Educação Física. Então, por que estou falando sobre a UCS? Eu ingressei na graduação em 2007, olhei e vi vários ouvintes e eu era o único surdo. Mas eu busquei forças e entrei, os ouvintes conversavam ao mesmo tempo e eu sem ouvir nada. Aí eu vi que tinha a intérprete, já estava no seu lugar, então fiquei aliviado.  Na inclusão de surdos e ouvintes precisa ter paciência, esforço, pensar positivo e ir desenvolvendo o trabalho de inclusão. Explicar aos professores. O professor vai oralizando e o intérprete vai traduzindo e mediando e eu vou aprendendo através da troca, flexibilizando um pouco as coisas, sem problema nenhum. Mas eu sofri um pouco com o diálogo com os ouvintes, se é c
Participação "Campanha Legenda Nacional" no Festival de Cinema em Gramado Campanha Legenda Nacional no Festival de Cinema em Gramado A "Campanha Legenda Nacional" participou pela 8ª vez seguida no Festival de Cinema em Gramado, graças ao esforço e à perseverança, pelo direito de todos de usufruir os produtos culturais. No dia 18 de Agosto de 2012, houve uma oportunidade de esse movimento brilhar no Festival de Cinema em Gramado. Divulgamos a luta da Campanha para os produtores, jornalistas, artistas e cineastas! Houve uma exibição de filme nacional legendado na Câmara dos Vereadores da Cidade de Gramado, legendadas pela empresa carioca CPL. Compareceram cerca de 60 participantes entre eles surdos e ouvintes, de cidades diversas como Caxias do Sul, Canela, Gramado, Lajeado, Porto Alegre, Florianópolis. Conversamos com os cineastas Roberto Farias, Marcelo Galvão (do filme Colegas com atores portadores de síndrome de Down), Kleber Mendonça (Som ao Redo

IX Anpedsul: 3 pesquisadores Surdos apresentaram suas pesquisas

    Entre os dias 29/07 e 01/08 de 2012, a Universidade de Caxias do Sul sediou o IX Anpedsul: Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul. O evento reuniu pesquisadores e profissionais da Educação para discutir o tema “A pós-graduação e suas interlocuções com a educação básica”.       Três pesquisadores Surdos apresentaram suas pesquisas: Grupo de Trabalho com a temática da Educação Especial: Carolina Hessel Silveira (UFRGS) apresentou a pesquisa: Mitos sobre a Língua de Sinais – Discussões com alunos de medicina e fonoaudiologia. O trabalho pode ser acessado através do link: http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Educacao_Especial/Trabalho/08_30_49_3002-7310-1-PB.pdf Claudio Henrique Nunes Mourão (UniRitter) apresentou a pesquisa: Adaptação e Tradução em Literatura Surda:  A produção cultural Surda em Língua de Sinais. O trabalho pode ser acessado através do link: http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2012/Educacao_Especial/Trabalho

Legenda Nacional – Nós apoiamos essa ideia!E você?

O movimento pela inclusão de legendas em filmes nacionais começou quando um grupo de surdos resolveu participar do CINE-PE – Festival de Audiovisual, em Pernambuco, em 2004. Os filmes não tinham legenda e, por esta razão, ficaram inacessíveis aos surdos.  Pensando no direito à cultura e no acesso à cultura nacional, esses surdos decidiram criar a campanha “Legenda para quem não ouve, mas se emociona”, que já se expandiu por todo o país e tem por objetivo a aprovação do Projeto de Lei nº 1.078/2007. Este projeto visa tornar obrigatória a legenda em filmes nacionais e peças teatrais ou sua interpretação por intérprete de Libras.  Na região sul do país, desde a criação da campanha, os surdos manifestam-se no Festival de Cinema de Gramado.  Você também pode ajudar a causa. Como?  Este ano, a surda Carilissa Dall Alba solicitou que enviássemos um vídeo em Libras, apoiando a luta pela legenda em filmes nacionais. Então o PIMA também fez um vídeo para engajar-se

Tradução em Libras do Texto "Liberdade" - Autor Brayan

Para conferir o texto escrito pelo acadêmico do Curso de Direito / UCS,  Brayan Chaves Muhlen  clique aqui: http://pimaucs.blogspot.com.br/2012/05/liberdade-voce-conhece-o-hino-da.html

Inclusão Social na UCS: Fortalecendo a Comunicação, diálogos e interações acadêmicas

Olá!  Meu nome é Jaqueline Zanchin estou cursando 7º semestre de Pedagogia, finalizando o meu estágio IV na UCS vinculado ao PIMA. Escrevo aqui no blog sobre o que aconteceu na prática do estágio com o tema “Inclusão Social na UCS: Fortalecendo a Comunicação, diálogos e interações acadêmicas”. Então por que escolhi este assunto? Visto que já observei vários lugares principalmente com relação à profissão ligada ao atendimento aos clientes, como se dá esta comunicação do surdo entre o ouvinte? É fácil entender com clareza um bom atendimento, mas já pensou se um surdo entrasse em lugares para recepção sem o atendente saber Libras ou ter outra estratégia para atendê-lo como ficaria este clientesurdo?  Por isso realizei na UCS com os funcionários da instituição para eu entender o que eles pensam sobre este tipo de atendimento, como eles se sentem frente a esta situação, então fiz uma pequena oficina de Libras, ministrando um treinamento com estratégias ao atendimento com

Saída de Campo: Uma experiência fora do Campus

A saída de campo é uma experiência que complementa o trabalho de sala de aula e que permite aos alunos a observação dos animais estudados, diretamente na natureza.  Nos dias 17 e 18 de maio, as turmas das disciplinas de Zoologia III e IV do curso de Biologia da UCS, sob a coordenação da professora Viviani Lopes Bastos, realizaram a saída de campo para a cidade de Rio Grande. A primeira parada foi na Estação Ecológica do Taim, onde fomos recebidos por um guia que apresentou dados sobre a reserva ecológica e orientou a caminhada. Foram avistadas capivaras, jacaré do papo-amarelo e diversas espécies de aves. A tarde foi destinada para a observação de leões-marinhos e, para isso, foi necessário irmos de escuna até os Molhes de Rio Grande, local onde eles descansam em cima das pedras. Foram 2 horas até chegar lá, mas valeu à pena poder observar esses animais em seu habitat.  No dia seguinte, logo cedo nos encaminhamos para a FURG – Universidade Federal do Rio Grande, onde tivemos

O surdo e o mundo do trabalho

Ao longo dos anos os surdos vem se mobilizando em busca de seus direitos  enquanto cidadãos e, consequentemente, vem buscando se profissionalizar nas mais diversas áreas. Contando com o apoio de estudiosos, familiares e profissionais da área, estes foram aos poucos se fortalecendo cultural e politicamente. A trajetória histórica comprova que cada vez mais eles estão conquistando seus espaços na sociedade e no  mundo do trabalho. Estas conquistas foram surgindo com a difusão da língua de sinais e a expansão da cultura surda. Isto impulsionou os surdos a buscar a formação de professores e instrutores de Libras, trabalhar nas escolas especiais e realizar cursos para ouvintes. Certamente o fato de atuarem junto a seus pares colaborou para o fortalecimento desta cultura e contribuiu para o desenvolvimento da educação e da comunidade surda. Aos poucos os surdos começaram a procurar outras áreas de atuação e deram- se conta de que poderiam conquistar cargos antes só ocupados po

Liberdade

Liberdade  Você conhece o Hino da Proclamação da República? A certa altura, diz ele: Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós, Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz  Há quem confunda o real sentido da Liberdade. Alguns traduzem- na como a faculdade de poder ir e vir; outros a vêem como independência, autonomia; outros, ainda, a declaram um direito. Muitas definições poderiam ser apontadas, mas qual seria o verdadeiro significado de Liberdade? Os conceitos citados acima não são equivocados, entretanto, não dizem tudo. E talvez seja mesmo uma tarefa árdua conceituar algo que é tão importante e, ao mesmo tempo, tão mal interpretado. Pergunte ao presidiário; ele lhe dirá que a Liberdade se encontra além dos muros que o limitam e dos guardas que o vigiam. Esta sim, visão míope da Liberdade, mas para ele é algo maravilhoso mesmo que definido de forma tão simples. Infelizmente, o seu verdadeiro sentido talvez nunca o toque. Pergunte aos jovens, e a m

10 anos de Libras

No dia 24 de abril, comemora-se dez anos da oficialização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como segunda língua no Brasil. A oficialização da Libras significou o reconhecimento da comunidade surda como uma minoria cultural com direitos previstos na legislação, tendo uma língua própria, utilizada e aceita desde os anos de 1960. Para comemorar esses dez anos, fica o convite à comunidade surda e à toda a sociedade brasileira para uma reflexão sobre as contribuições que a oficialização da Libras trouxe para a inclusão social do surdo e quais as mudanças no contexto sócio educacional desencadeadas pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que declarou a língua oficial dos surdos no Brasil. Postagem: Ana Lúcia Gil Terres  (Tra dutoras/Intérpretes de Libras)

Minha inclusão como deficiente visual na UCS

Desde que cheguei a UCS (Universidade de Caxias do Sul), tenho sido muito bem recebido por meus professores e meus colegas. Sou portador de deficiência visual total, e por isso necessito de algumas adaptações para que eu possa atuar e me relacionar com maior eficiência no meio acadêmico. Uma destas adaptações provém do Notebook que utilizo na sala de aula como meu caderno eletrônico. Com esse equipamento, posso escrever e realizar a leitura de textos utilizando um programa de voz, também conhecido como leitor de tela. Atualmente, o programa de voz do qual faço uso chama-se NVDA, um software gratuito do qual pode-se facilmente efetuar o download na internet, e que sofre constantes atualizações. Há outros programas de voz semelhantes ao NVDA, como o Jaws e o Virtual Vision, mas muitos cegos têm aderido ao mais recente, o NVDA, devido à sua leveza ao micro e às suas contínuas atualizações. Também é importante acrescentar que, hoje em dia, estão disponíveis no mercado tecla

Recursos para Pessoas com Deficiência Visual

O acesso, a permanência e o ensino de qualidade apresentam muitos desafios do cotidiano da sala de aula. Como ponto de partida, entendemos que, diante da realidade de acadêmicos com deficiência visual, professores e alunos devem juntos, construir estratégias que atendam as necessidades específicas para o acesso às informações necessárias à construção do conhecimento básico, geral e específico de seu Curso. O objetivo principal é sempre de oportunizar o desenvolvimento da autonomia intelectual e a qualidade da formação profissional numa proposta que atenda a diversidade de alunos na sala de aula. Aos alunos com deficiência visual cabe informar e indicar suas necessidades, limitações e possibilidades para que os professores, por sua vez, façam adequações em seu planejamento ajustando suas metodologias e recursos pedagógicos ao longo do processo. Os ajustes, contudo, devem ser feitos sem comprometer a qualidade e o rigor técnico/científico próprio da formação acadêmica. A deficiênci

Dicas que facilitam a convivência entre o estudante surdo e seus colegas de turma

  Utilizar a comunicação visual facilitará o diálogo, portanto, mesmo que você saiba poucos sinais, use-os! Não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar;   Se posicione de frente para a pessoa surda;   Procure manter seu tom de voz normal. Muitas pessoas tendem a falar alto, mas isto não faz com que o surdo possa entender;   Para chamar a atenção do surdo, abane as mãos em seu campo visual ou toque-o gentilmente;  Na formação de grupos em sala de aula, convide-o para participar, o intérprete intermediará a comunicação;  Nos debates em sala de aula é importante falar um de cada vez e articular bem as palavras. Isto, facilita o trabalho do intérprete; Evite passar na frente do intérprete;  Em nenhuma hipótese interfira no trabalho do intérprete, por mais que você considere-se capaz em Libras. A decisão de como interpretar, a velocidade, em que posição e em que momento, cabe aos profissionais. As interferências interrompem o proc