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Mostrando postagens de abril, 2012

10 anos de Libras

No dia 24 de abril, comemora-se dez anos da oficialização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como segunda língua no Brasil. A oficialização da Libras significou o reconhecimento da comunidade surda como uma minoria cultural com direitos previstos na legislação, tendo uma língua própria, utilizada e aceita desde os anos de 1960. Para comemorar esses dez anos, fica o convite à comunidade surda e à toda a sociedade brasileira para uma reflexão sobre as contribuições que a oficialização da Libras trouxe para a inclusão social do surdo e quais as mudanças no contexto sócio educacional desencadeadas pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que declarou a língua oficial dos surdos no Brasil. Postagem: Ana Lúcia Gil Terres  (Tra dutoras/Intérpretes de Libras)

Minha inclusão como deficiente visual na UCS

Desde que cheguei a UCS (Universidade de Caxias do Sul), tenho sido muito bem recebido por meus professores e meus colegas. Sou portador de deficiência visual total, e por isso necessito de algumas adaptações para que eu possa atuar e me relacionar com maior eficiência no meio acadêmico. Uma destas adaptações provém do Notebook que utilizo na sala de aula como meu caderno eletrônico. Com esse equipamento, posso escrever e realizar a leitura de textos utilizando um programa de voz, também conhecido como leitor de tela. Atualmente, o programa de voz do qual faço uso chama-se NVDA, um software gratuito do qual pode-se facilmente efetuar o download na internet, e que sofre constantes atualizações. Há outros programas de voz semelhantes ao NVDA, como o Jaws e o Virtual Vision, mas muitos cegos têm aderido ao mais recente, o NVDA, devido à sua leveza ao micro e às suas contínuas atualizações. Também é importante acrescentar que, hoje em dia, estão disponíveis no mercado tecla

Recursos para Pessoas com Deficiência Visual

O acesso, a permanência e o ensino de qualidade apresentam muitos desafios do cotidiano da sala de aula. Como ponto de partida, entendemos que, diante da realidade de acadêmicos com deficiência visual, professores e alunos devem juntos, construir estratégias que atendam as necessidades específicas para o acesso às informações necessárias à construção do conhecimento básico, geral e específico de seu Curso. O objetivo principal é sempre de oportunizar o desenvolvimento da autonomia intelectual e a qualidade da formação profissional numa proposta que atenda a diversidade de alunos na sala de aula. Aos alunos com deficiência visual cabe informar e indicar suas necessidades, limitações e possibilidades para que os professores, por sua vez, façam adequações em seu planejamento ajustando suas metodologias e recursos pedagógicos ao longo do processo. Os ajustes, contudo, devem ser feitos sem comprometer a qualidade e o rigor técnico/científico próprio da formação acadêmica. A deficiênci