A Fundação Dorina Nowill para
cegos promoveu “Oficinas de Capacitação” gratuitas para bibliotecários,
educadores e profissionais da leitura entre junho e setembro de 2013. Esta
iniciativa faz parte do
projeto “Ler, Incluir e Transformar!” e tem o apoio do Ministério da Cultura
via Lei Rouanet. Este projeto teve como objetivo despertar a consciência das
pessoas para a causa da deficiência visual e a disseminação da Leitura
Inclusiva. Este evento aconteceu em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador,
Brasília, Cuiabá, Manaus, Belém, Porto Alegre e Florianópolis, totalizando 10
Estados das cinco regiões do Brasil.
O
PIMA teve a oportunidade de participar deste momento de aprendizagem em Porto
Alegre, no dia 11 de setembro, na Secretaria de
Acessibilidade e Inclusão Social. E, de uma forma
dinâmica, gostaríamos de dividir com vocês alguns recortes deste dia.
No primeiro momento da oficina, com uma
metodologia simples, foi possível desmistificar alguns mitos referentes à
pessoa com Deficiência Visual, pois muitas vezes, criamos barreiras
desnecessárias por falta de conhecimento.
No segundo momento, refletimos sobre a
leitura inclusiva. Sabemos que ler é um hábito poderoso que nos faz viajar para
outros lugares e conhecer outras ideias. Compreendemos também que a leitura
nada mais é do que uma forma de ter acesso às informações que nos fazem buscar
melhorias tanto para nós como para o mundo. Mas será que a leitura está
chegando para todos? Segundo o IBGE, atualmente são mais de 6,5 milhões de
pessoas que têm alguma deficiência visual no Brasil e, apesar disso, de acordo
com o Ministério da Cultura, em 2009 apenas 9% das bibliotecas públicas
municipais possuía algum acervo acessível e poucos profissionais preparados
para atender a este público.
Promover
a leitura inclusiva é possibilitar, através de diferentes recursos, o acesso
autônomo do que está impresso. No caso de alunos com deficiência visual, os
recursos que por hora podem ser citados são: livros em braille, audiolivros,
material salvo em extensão DOC ou PDF acessível (no caso do uso de computador)
e leitura e audiodescrição de imagens. Na situação de leitura e audiodescrição
de imagens, se descreve de forma sucinta as ilustrações contidas em algum
material.
Neste
encontro foi possível envolver-se com a questão da deficiência visual de tal
maneira que refletimos que as pequenas transformações se dão com a movimentação
de todas as partes, por isso nosso desejo é multiplicar estes conhecimentos.
Veja
a seguir o exemplo de uma fotografia com descrição adequada para permitir a
acessibilidade de uma pessoa com deficiência visual:
Descrição da foto: Banner do projeto.
Referências:
(Descrição do banner)
“Ministério da Cultura e Fundação Dorina Nowill para cegos apresentam: “LER, INCLUIR E TRANSFORMAR” uma proposta de estímulo a leitura acessível por todo o Brasil com Oficinas de Capacitação e Rodas de Leitura Inclusiva / Porto Alegre.
Patrocínios:
Site da Fundação Dorina Nowill: www.fundacaodorina.org.br
O banner é vertical, impresso em cor azul clara no fundo. Ao seu redor é ilustrado de forma intercalada pelo símbolo da Fundação Dorina Nowill (smile com óculos de sol) e bolas coloridas de diversos tamanhos. O texto está em letras pretas, somente o nome do projeto está em letras azuis. Logo abaixo do texto, há a ilustração de livros sobrepostos coloridos. Em seguida é possível enxergar os patrocínios. Uma faixa em tom azul escuro atravessa toda a parte de baixo do banner informando o site da Fundação Dorina Nowiil
Fundação Dorina Nowiil. Disponível em: http://www.fundacaodorina.org.br/. Acessado em 20/09/2013.
Lei 8313 de 1991 (também conhecida como Lei de Rouanet). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8313compilada.ht. Acessado em 20/09/2013.
Postagem: Glenda Lisa Stimamiglio
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