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Ouro nas Paralimpíadas é ouro na inclusão social

Após a realização, com sucesso, das Olimpíadas na cidade maravilhosa, chegou a vez dos Jogos Paralímpicos do Rio. A abertura emocionou a todos com a participação de mais de 170 países, a arte do quebra-cabeça formando um coração pulsante e o revesamento da tocha entre os atletas que conquistaram medalhas em outras edições.
O que dizer de Márcia Malsar, paratleta que caiu quando conduzia a tocha? Com chuva e com seu andador, Márcia Malsar desequilibrou-se e caiu no meio do caminho. O que ela fez? Levantou-se sozinha, pegou a tocha e continuou.
A realização das paralimpíadas, para o Brasil, muito mais que número de medalhas - até o momento seis de ouro, uma de prata e sete de bronze – retoma a discussão da inclusão social e educacional, com tantas histórias de superação de obstáculos culturais, físicos e emocionais.
Nada de pena, comoção, piedade. Mas sim, orgulho de ser representado por atletas qualificados que com garra lutam diariamente pela superação e pelas medalhas.
Mais de 20 modalidades de competição seguirão até 18 de setembro, com desafios no atletismo, no basquetebol em cadeira de rodas, bocha, canoagem velocidade, ciclismo de estrada, ciclismo de pista esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, remo, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vela e voleibol sentado.

Fique ligado no site do Rio 2016.
https://www.rio2016.com/paralimpiadas/esportes

Postagem: Paula Antoniazzi dos Santos

Comentários

  1. QUEM TEM PENA DAS PESSOAS COM LIMITAÇOES FÍSICAS. SAO ÁS AVES INFERIORES.

    ASS. JEAN CARLO BORTOLOZZO [ ESCRITOR ]].

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