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Dicas que facilitam a convivência entre o estudante surdo e seus colegas de turma


  •  Utilizar a comunicação visual facilitará o diálogo, portanto, mesmo que você saiba poucos sinais, use-os! Não se envergonhe de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar; 
  •  Se posicione de frente para a pessoa surda; 
  •  Procure manter seu tom de voz normal. Muitas pessoas tendem a falar alto, mas isto não faz com que o surdo possa entender; 
  •  Para chamar a atenção do surdo, abane as mãos em seu campo visual ou toque-o gentilmente; 
  • Na formação de grupos em sala de aula, convide-o para participar, o intérprete intermediará a comunicação; 
  • Nos debates em sala de aula é importante falar um de cada vez e articular bem as palavras. Isto, facilita o trabalho do intérprete;
  • Evite passar na frente do intérprete; 


  • Em nenhuma hipótese interfira no trabalho do intérprete, por mais que você considere-se capaz em Libras. A decisão de como interpretar, a velocidade, em que posição e em que momento, cabe aos profissionais. As interferências interrompem o processo mental e físico do ato de interpretar e nem sempre são oportunas, ocasionando perda de informação.
  • Ao se comunicar, olhe para o surdo, use o discurso direto “tu, você.” Não diga “pergunte a ele”... “diga a ela.” O papel do intérprete é somente o de intermediador a conversa; 
  • Lembre-se: o surdo sentar na frente não é um privilégio, mas uma necessidade;  
Postagem: Ana Lúcia Gil Terres (Tradutoras/Intérpretes de Libras)

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